27 abril 2016

O que é TDAH?


Quando se fala em Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH), são inúmeras as perguntas que rondam a mente de pais, adolescentes e mesmo de adultos que convivem com os sintomas da doença há décadas. Afinal, o que é TDAH? Quais são sintomas e como deve ser feito o diagnóstico? 



Trata-se de um problema da “sociedade moderna”? O tratamento pode, de fato, causar dependência química ou “turbinar” o cérebro de pessoas saudáveis? O tratamento de quem tem TDAH consiste apenas na administração de medicamentos?
 Apesar de o termo “TDAH” ter se popularizado nos últimos anos, a doença foi descrita pela primeira vez em 17981. Dois séculos depois, inúmeros estudos permitiram seu entendimento mais amplo, o que trouxe possibilidades de qualidade de vida e inserção social das pessoas que convivem com a doença, em todas as fases da vida.
 O TDAH é uma doença neuropsiquiátrica crônica, que se inicia na infância e que em cerca de 50% dos casos acompanha o indivíduo até a vida adulta 2,3. Existem 18 sintomas do TDAH, divididos em três grupos: desatenção, hiperatividade (agitação) e impulsividade4. No entanto, é fundamental destacar que nem toda criança hiperativa, desatenta ou impulsiva tem TDAH. O diagnóstico da doença é complexo e deve ser feito pelo médico. Para que um sintoma seja atribuído ao TDAH é necessário que se apresente em combinação com outras manifestações, que seja crônico e que traga prejuízos para o paciente em pelo menos três aspectos de sua vida, entre outras características.
 Tratamento “multimodal” é o termo utilizado para explicar que é necessário combinar medicamentos e uma série de recursos, em busca da melhor resposta do paciente com TDAH. Isso inclui intervenções psicoterápicas, fonoaudiológicas, psicopedagógicas, mudanças no estilo de vida, além do uso de recursos tecnológicos e ajustes no ambiente onde o paciente está inserido. Com essa combinação, as pessoas com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) conseguem alcançar melhor qualidade de vida, desde a adolescência até a idade adulta5.
 O que não é TDAH?
Para entender o que é o TDAH, é preciso saber o que NÃO caracteriza o transtorno. Para isso, é fundamental ter em perspectiva que nem toda criança, adolescente ou adulto que apresenta sinais de agitação (hiperatividade), desatenção e/ou impulsividade tem TDAH. Entre as crianças, por exemplo, de 5 a 8% têm TDAH6, embora a maioria delas possa apresentar alguma dessas características em determinado momento da vida. Já a incidência entre adultos, por exemplo, é ainda mais baixa3.
  Mitos do TDAH
O tratamento do TDAH causa dependência química?
Estudos relatam que o risco de alcoolismo e dependência química de drogas ilícitas é até dez vezes mais comum em pessoas com TDAH do que naquelas que não têm a doença7. Por isso, o tratamento feito com o medicamento adequado, de acordo com prescrição médica e as recomendações da bula, pode na verdade diminuir o risco do abuso de drogas ilícitas, ao aliviar os sintomas do TDAH. Quanto antes se iniciar o tratamento com psicoestimulantes, menores os riscos do uso de drogas na adolescência8.

O tratamento do TDAH pode “turbinar” o cérebro de pessoas sem o transtorno?
De acordo com uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a medicação para TDAH “não promove a melhora cognitiva em pessoas saudáveis” (ou seja, naquelas que não têm TDAH). A pesquisa foi realizada após o crescimento no uso indevido da medicação por estudantes e pessoas sem o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade que prestam concursos (chamados de “concurseiros”), por acreditarem que teriam mais chances de sucesso, ou que ficariam “mais inteligentes” com o uso da medicação9.
  Para esclarecer sua duvidas, ter para conviver melhor com a doença ou entrar em contato com associações  de pacientes em todo o país 
Acesse o site  
TDAH da Novartis 
*matéria enviada pela assessoria de imprensa

Nenhum comentário:

Postar um comentário



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...